Ptose palpebral: causas, diagnóstico e tratamento eficaz
A ptose palpebral é um problema que pode afetar homens e mulheres. Em muitos casos, há uma perda considerável do campo de visão e, ainda, um grande abalo na autoestima.
Outro ponto que já vale dizer é que, embora a ptose seja mais comum em pessoas mais velhas, ela pode acontecer em qualquer faixa etária. “Mas, afinal, o que causa tal problema que pode prejudicar tanto a vida das pessoas”?
Neste texto, vamos abordar as causas da flacidez das pálpebras, como ela pode ser diagnosticada e tratada, além de explorar opções como a cirurgia de correção, conhecida como blefaroplastia.
Confira!
O que é ptose palpebral?
A ptose palpebral é o termo que a medicina usa para se referir à queda ou flacidez da pálpebra superior, fazendo com que ela cubra uma parte ou, ainda, completamente a pupila (de um ou de ambos os olhos).
Para muitas pessoas, tal condição provoca muito incômodo estético — aquela verdadeira insatisfação ao se olhar no espelho. Mas, apesar disso, vale destacar que, para além da questão estética, a flacidez da pálpebra pode prejudicar a visão.
Com a pele mais flácida, a pessoa pode perder o campo de visão. Então, você tinha ideia disso tudo? Bem, a boa notícia é que há formas de tratamento muito satisfatórias para o problema em questão. Daqui a pouco, vamos ver mais sobre isso.
Sintomas da ptose palpebral
Além da própria aparência da pálpebra caída (algo que pode ser notado com uma simples observação), os sintomas mais comuns são os seguintes:
dificuldade para abrir os olhos completamente — isso pode resultar em um olhar mais "pesado", com sensação de desconforto;
alterações na visão — quando a pálpebra está muito caída, pode bloquear o campo de visão, dificultando atividades cotidianas como dirigir ou ler;
fadiga ocular — a pessoa com ptose pode sentir cansaço nos olhos, especialmente após longos períodos de esforço visual;
alterações estéticas — a queda da pálpebra pode causar um aspecto mais cansado ou envelhecido, o que pode afetar bastante a autoestima.
E o que pode causar essa ptose?
Existem várias causas para o desenvolvimento da ptose palpebral, que podem ser divididas em duas grandes categorias:
causas congênitas (quando a pessoa nasce com a condição);
e causas adquiridas (quando a condição se desenvolve em algum período da vida). Vamos entender mais sobre isso, abaixo:
envelhecimento — com o tempo, a musculatura que sustenta a pálpebra, chamada de músculo elevador da pálpebra superior, pode enfraquecer. Esse processo é mais comum em pessoas com mais de 40 anos e pode ser um fator importante no desenvolvimento da ptose palpebral;
lesões oculares ou trauma — um impacto direto ou na área ao redor dos olhos pode danificar os músculos responsáveis por levantar a pálpebra;
doenças neurológicas — algumas condições neurológicas, como a paralisia de nervo oculomotor, também podem afetar a função muscular que controla a pálpebra, resultando em ptose;
doenças musculares — certas doenças, como a miastenia gravis, podem enfraquecer os músculos em várias partes do corpo, incluindo os músculos das pálpebras;
fatores hereditários — em muitos casos, a ptose pode ser causada por uma predisposição genética, ou seja, quando a pessoa nasce com o músculo elevador da pálpebra superior mais fraco;
uso de lentes de contato ou cirurgia ocular — o uso excessivo de lentes de contato ou algumas cirurgias oculares mal-sucedidas podem prejudicar os músculos da pálpebra.
Tipos de ptose palpebral
Os médicos podem classificar a ptose palpebral em diferentes tipos, dependendo de sua causa e da idade do paciente. As duas principais variações são as seguintes:
Ptose congênita
O tipo congênito é de nascença. Nesse caso, o músculo responsável por levantar a pálpebra superior pode ser mais fraco ou mal desenvolvido, o que resulta na queda da pálpebra.
Essa condição pode afetar um ou ambos os olhos, e, se não tratada, pode levar a dificuldades visuais e problemas estéticos ao longo da vida.
Ptose adquirida
Já a ptose adquirida ocorre quando a pessoa desenvolve a condição ao longo do tempo, por causas como envelhecimento, lesões ou doenças neurológicas.
A ptose adquirida geralmente afeta pessoas mais velhas, mas também pode ser observada em indivíduos mais jovens.
Como fazer a correção da ptose palpebral?
O tratamento da flacidez das pálpebras vai depender da gravidade da condição e de sua causa. Para muitos pacientes, a solução mais eficaz é a cirurgia de correção, mas existem também alternativas não cirúrgicas.
Vamos falar mais sobre essas opções:
Cirurgia de ptose palpebral (blefaroplastia)
A cirurgia de ptose palpebral, também conhecida como blefaroplastia, é a opção mais comum para corrigir a ptose, especialmente nos casos em que a queda da pálpebra interfere na visão ou na autoestima.
Durante a cirurgia, o médico retira o excesso de pele ou ajusta o músculo responsável pelo levantamento da pálpebra, para reposicioná-la corretamente.
O procedimento é realizado sob anestesia local e sedação, o que significa que o paciente permanece acordado, mas não sente dor.
Em determinados casos, a cirurgia pode ser feita de forma minimamente invasiva, com pequenas incisões escondidas nas dobras naturais das pálpebras, o que resulta em cicatrizes discretas.
A blefaroplastia pode ser indicada tanto para pacientes com ptose palpebral congênita quanto para aqueles que desenvolvem a condição ao longo do tempo devido ao envelhecimento ou outras causas.
O passo a passo da blefaroplastia
anestesia — o procedimento começa com a aplicação de anestesia local, que bloqueia a dor na área da pálpebra. Uma sedação leve pode ser administrada para ajudar o paciente a relaxar;
incisão — o cirurgião faz uma pequena incisão nas dobras naturais das pálpebras superiores, onde será realizada a correção;
correção do músculo — o músculo elevador da pálpebra é identificado e, se necessário, ajustado ou fortalecido. Em alguns casos, uma parte do músculo é removida ou encurtada para melhorar a elevação da pálpebra;
fechamento da incisão — após a correção, a incisão é fechada com pontos suturados cuidadosamente, para as cicatrizes ficarem mais sutis;
recuperação — após a cirurgia, o paciente pode voltar para casa no mesmo dia, mas deve seguir algumas orientações de cuidados pós-operatórios.
Pós-operatório da cirurgia de ptose
O pós-operatório da cirurgia para corrigir a flacidez das pálpebras exige alguns cuidados para garantir a melhor recuperação.
O paciente pode notar inchaço, hematomas e sensibilidade nas primeiras semanas, mas esses efeitos diminuem com o tempo.
Vale lembrar que é fundamental seguir as recomendações médicas, como evitar esfregar os olhos, aplicar compressas frias para reduzir o inchaço e evitar atividades físicas intensas nas primeiras semanas.
É possível tratar a ptose sem cirurgia?
Depende. O uso de óculos especiais, como lentes com pálpebras elevadas, pode ajudar a melhorar o campo visual, mas esse tipo de tratamento não resolve o problema estético.
Além disso, em casos de ptose adquirida relacionada a doenças musculares ou neurológicas, o tratamento da condição causadora pode ajudar a melhorar a ptose.
No entanto, quando a queda da pálpebra comprometer a visão ou causar desconforto significativo, a cirurgia de ptose palpebral é a opção mais eficaz.
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Se você está enfrentando problemas de queda das pálpebras, é importante procurar um cirurgião plástico qualificado para avaliar sua condição e discutir as opções de tratamento.
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Vamos relembrar os principais pontos ditos neste conteúdo?
A ptose palpebral é muito comum entre homens e mulheres, ela pode afetar tanto a aparência quanto a função das pálpebras, podendo comprometer a visão. O tratamento com maior potencial de excelentes resultados é a blefaroplastia, principalmente quando a queda da pálpebra interfere nessas funções.
Se você está pensando em corrigir a ptose, é essencial consultar um cirurgião qualificado para uma avaliação detalhada e um plano de tratamento adequado. Cuide da sua saúde e do seu bem-estar com a SER!
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