Cirurgia plástica reparadora: entenda a importância para a autoestima!
A autoestima exerce um poder essencial nas nossas vidas. Basicamente, ela é uma avaliação subjetiva que todo mundo faz de si mesmo e que pode ser positiva ou não. Interfere no comportamento, na forma como os acontecimentos são vivenciados, nos sentimentos e em muitos outros âmbitos da vida.
Assim, uma boa autoestima é fundamental para qualquer pessoa — e uma das formas de colaborar para que ela seja positiva é por meio da cirurgia plástica reparadora. Seja qual for o motivo, não se sentir bem com o próprio corpo exerce uma forte influência na forma como cada um percebe a si mesmo.
Sendo assim, por que não ver na cirurgia plástica uma alternativa para corrigir ou reparar aquilo que incomoda ou interfere na qualidade de vida? Tem medo, dúvidas ou não sabe o suficiente sobre o assunto? Então continue a leitura e descubra o quanto uma cirurgia pode agregar na sua saúde física e mental!
O que é a cirurgia plástica reparadora?
As cirurgias plásticas, em geral, têm como objetivo reconstruir alguma parte do corpo, por uma razão médica ou estética. No caso da cirurgia plástica reparadora, ela é empregada para recuperar ou aprimorar funções do corpo, restabelecendo a forma mais próxima do normal.
Geralmente, é um procedimento realizado para solucionar problemas congênitos, de desenvolvimento ou crescimento, traumas, tumores, infecções ou doenças. É considerada uma intervenção cirúrgica tão necessária quanto outras do ramo, especialmente porque auxilia na recuperação psicológica, por meio da melhora da aparência e da funcionalidade do paciente.
Quando é indicada?
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o número de cirurgias reparadoras vem crescendo mais que o de cirurgias estéticas. Apenas esse dado já nos indica a variedade de casos em que o procedimento é indicado. Confira quais são os principais:
Câncer de pele
A remoção do câncer pode, em alguns pacientes, resultar em deformações ou cicatrizes em partes específicas do corpo. A cirurgia reparadora de pele, portanto, busca deixar a aparência e a integridade da região atingida o mais próximo possível da original.
Reconstrução mamária
Para muitas mulheres, a retirada total ou parcial das mamas é parte do tratamento contra o câncer de mama. Nesses casos, além da sequela física, o procedimento pode ocasionar traumas psicológicos. A cirurgia reparadora surge para ajudar essas pacientes na superação do diagnóstico e na recuperação da autoestima.
Queimaduras
Nos casos mais graves, a pele fica muito sensível, o que não permite que ela se reconstitua perfeitamente. Assim, a elasticidade e a aparência ficam comprometidas, causando abalos aos pacientes. A indicação da cirurgia é para reconstruir a região afetada e recuperar as funções.
Cirurgia bariátrica
Esse tipo de intervenção gera uma grande eliminação de gordura. No entanto, o excesso de pele que fica em partes do corpo, como costas, coxas, braços e abdômen, pode gerar problemas de higiene pessoal, doenças cutâneas e desconforto.
Nesses casos, a cirurgia reparadora objetiva remover o excesso de pele e a gordura localizada. Além disso, envolve também procedimentos para redefinir o contorno do corpo.
Outros casos em que também existe a indicação são: ptose palpebral em idosos, reversão ou atenuação de defeitos congênitos — como a cirurgia crânio-maxilo-facial, que visa corrigir síndromes congênitas e de lábio leporino —, e sequelas em acidentados e traumatizados.
Qual é a diferença entre cirurgia plástica reparadora e a estética?
Para entender o que diferencia ambas, é preciso esclarecer a grande divisão que existe no ramo da cirurgia plástica. Basicamente, existe o lado das intervenções estéticas e o lado das intervenções reparadoras.
A primeira é considerada opcional. Isto é, o paciente pode escolher se quer passar pelo procedimento e, geralmente, essa decisão é fomentada por algum motivo pessoal, comumente ligado a insatisfações com a aparência. São casos em que não se busca saúde física, mas a melhoria de algum aspecto que desagrada.
Como exemplos, temos a mamoplastia redutora (redução de seios), lipoaspiração, abdominoplastia, gluteoplastia, lifting de coxa e a blefaroplastia (cirurgia nas pálpebras).
Já a segunda tem papel reparador, embora também possua o seu lado estético. No entanto, a ordem de prioridade é: função, volume e forma. Sendo assim, visa consertar incorreções ou deformidades, adquiridas ou congênitas, que possam comprometer a saúde ou o bem-estar do paciente.
Ao contrário das intervenções estéticas, sob determinadas circunstâncias, esses tipos de cirurgias possuem cobertura dos planos de saúde.
Existe um lado estético na cirurgia reparadora?
Sim. Na verdade, essa relação vai mais além: na maioria das cirurgias plásticas, existe uma parte tanto estética quanto reparadora. Isso se deve ao fato de que a cirurgia plástica deve ser entendida como um todo, não segmentada. Afinal, os conceitos e técnicas utilizados se complementam e fazem parte de ambas.
Para ficar mais claro, imagine uma cirurgia reparadora para remover sinais e pintas, indicada em virtude da possibilidade de virem a se tornar tumores malignos. Obviamente, em primeiro lugar, existe a preocupação com a saúde. Mas, será que essa retirada não tem impacto nenhum na estética?
Dependendo do tamanho e da forma, o paciente pode se sentir incomodado. Assim, a parte estética surge como um resultado secundário, mas que apresenta tantos benefícios quanto a parte reparadora. Nesse sentido, surge também a relação com a autoestima, pois a aparência e o bem-estar estão intimamente relacionados com o quão bem alguém se sente consigo mesmo.
Ramos que se complementam
Com esse exemplo, podemos perceber como os dois ramos da cirurgia plástica se complementam na prática, apesar das diferenças na teoria. De modo geral, o objetivo de ambas é melhorar a vida do paciente, esteja a sua queixa relacionada a patologias ou não.
Como vimos, os dois tipos de intervenção possuem objetivos e indicações específicas. Apesar disso, ambas contribuem muito para a autoestima, visto que buscam solucionar algo que compromete o bem-estar do paciente. Por isso, se algo incomoda você, consulte um profissional e verifique se a cirurgia plástica reparadora ou a estética é a melhor alternativa para o seu caso.
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