Mama tuberosa: o que é, causas, tipos e tratamento
A mama tuberosa é uma condição congênita que afeta o desenvolvimento das mamas, fazendo com que elas tenham um formato atípico e, muitas vezes, assimétrico.
Embora não represente um problema de saúde grave, essa alteração no formato dos seios pode impactar profundamente a autoestima de muitas mulheres.
A boa notícia é que existe tratamento, e os resultados podem ser transformadores.
Neste artigo, você vai entender o que é a mama tuberosa, como identificá-la, quais são os tipos, as opções de tratamento e os cuidados indicados para conquistar o resultado desejado com segurança.
Confira todos os detalhes conosco!
O que é mama tuberosa?
A mama tuberosa (também chamada de mama constrita) é uma deformidade mamária que se manifesta ainda na adolescência, quando as mamas estão em desenvolvimento.
Ela se caracteriza por uma base mamária estreita e aréolas alargadas, além de um volume limitado nas porções inferiores dos seios. Na prática, isso faz com que a mama tenha um formato tubular ou alongado, diferente do arredondado habitual.
Essa condição pode ocorrer em apenas uma mama (forma unilateral) ou em ambas (forma bilateral), e varia em grau de intensidade, podendo ser mais discreta ou mais evidente.
Como identificar a deformidade mamária?
Alguns sinais comuns podem ajudar a identificar a mama constrita, como:
mamas com base estreita e formato alongado;
aréolas muito grandes e projetadas para frente;
volume mamário concentrado na parte superior dos seios;
assimetria entre as mamas;
sulco mamário (dobrinha abaixo do seio) mais elevado.
Quais são os tipos de mama constrita?
Os tipos de mama tuberosa são classificados conforme o grau da deformidade. A escala mais utilizada inclui três graus:
grau I: afeta apenas a parte inferior interna da mama;
grau II: afeta toda a parte inferior (interna e externa);
grau III: afeta toda a mama, com deformidade mais acentuada e aréola bastante protrusa.
E quais são as causas do problema?
As causas da mama constrita ainda não são completamente conhecidas, mas como dissemos, trata-se de uma condição congênita, ou seja, presente desde o nascimento.
A teoria mais aceita é que, durante a puberdade, um anel fibroso ao redor da base da mama impede seu desenvolvimento pleno, causando a deformidade.
Aqui, é importante frisar que a mama tuberosa não é causada por fatores externos como o uso de sutiã, postura ou hábitos alimentares.
Qual a diferença entre mama tuberosa e mamas assimétricas?
É comum confundir a mama tuberosa com mamas naturalmente assimétricas — algo bastante comum entre as mulheres.
No entanto, o primeiro caso possui características anatômicas bem específicas, como a base estreita, a aréola protrusa e o sulco mamário elevado.
Já a assimetria mamária pode ocorrer por diversos motivos, como diferenças no desenvolvimento glandular, alterações hormonais ou até cirurgias anteriores.
Um cirurgião plástico poderá avaliar com precisão e identificar se há uma deformidade tuberosa ou apenas uma assimetria natural, definindo a abordagem mais adequada em cada caso.
Mama constrita e autoestima: qual o impacto emocional?
O impacto emocional dos seios com deformidade pode ser muito significativo. Diversas mulheres relatam desconforto ao usar roupas mais justas, biquínis ou até mesmo durante momentos íntimos.
Algumas evitam atividades sociais ou se sentem constrangidas com a assimetria ou aparência das mamas. Tudo isso, claro, pode causar baixa autoestima, estresse, enfim.
Por isso, buscar tratamento não é uma questão de vaidade, mas sim de bem-estar e autoconfiança. Entender que há solução e que você não está sozinha faz toda a diferença nesse processo. Não hesite em procurar ajuda!
Existe prevenção para esse tipo de problema?
Por se tratar de uma condição de origem congênita, a mama tuberosa não pode ser prevenida. Como dissemos, ela não está relacionada a comportamentos, uso de sutiã, traumas ou alimentação.
Também não é resultado de nenhuma prática incorreta durante a infância ou adolescência. Por isso, é fundamental combater a desinformação e evitar sentimentos de culpa, especialmente em mães que percebem a condição nas filhas.
O mais importante é ter um diagnóstico precoce e informações seguras, para tomar boas decisões, caso opte por corrigir a deformidade.
Mama tuberosa impede a amamentação?
Essa é uma dúvida comum — e a resposta depende do grau da deformidade. Em casos mais leves, a mama constrita não impede a amamentação, pois há glândula mamária funcional.
Já em casos mais sérios, pode haver hipoplasia mamária, ou seja, pouco tecido glandular, o que pode dificultar a produção de leite.
No entanto, cada caso deve ser avaliado individualmente, e somente um especialista poderá orientar corretamente.
Como é a cirurgia para corrigir a deformidade?
O tratamento da mama tuberosa é cirúrgico e pode variar conforme o grau da deformidade e as características individuais da paciente.
O objetivo principal da cirurgia é remodelar a mama, corrigir sua base estreita, reposicionar a aréola e proporcionar um contorno mamário mais harmônico.
Abaixo, estão algumas técnicas que os cirurgiões plásticos podem usar:
Mamoplastia de aumento
A mamoplastia de aumento com implante de silicone é uma das mais comuns. Ela é indicada especialmente quando há pouco volume mamário e o desejo da paciente é aumentar o tamanho dos seios.
Nesses casos, o implante ajuda a preencher a parte inferior da mama, corrigindo o formato tubular.
Mastopexia (também chamada de lifting de mamas)
A mastopexia pode ser necessária quando há flacidez ou queda significativa dos seios. Essa técnica permite reposicionar o tecido mamário e a aréola, além disso, oferece uma aparência mais firme e elevada.
Também é importante dizer que a mastopexia pode envolver o implante de silicone, para melhorar tanto o formato quanto o volume dos seios.
Enxerto de gordura (lipoenxertia)
Outra abordagem complementar é o enxerto de gordura (lipoenxertia), que consiste em retirar gordura de outras áreas do corpo — como abdômen ou coxas — e enxertá-la nas mamas.
Essa técnica pode ser utilizada para refinar o contorno mamário, melhorar a simetria e oferecer um resultado mais natural. Pode ser indicada a mulheres que querem evitar o uso de próteses ou que precisam apenas de correções mais simples.
O tipo de cirurgia ideal será definido após avaliação com o cirurgião plástico, que considerará o grau da mama tuberosa, a anatomia da paciente, seus objetivos estéticos e as possibilidades técnicas.
O mais importante é contar com uma equipe experiente e especializada para garantir segurança e um resultado satisfatório.
Cuidados antes e depois da cirurgia
Antes da cirurgia, são realizados exames laboratoriais e uma avaliação completa. O pós-operatório exige cuidados como repouso, uso de sutiã cirúrgico, evitar atividades físicas e seguir as orientações médicas com rigor.
A recuperação costuma ser tranquila, e os primeiros resultados já são visíveis em poucas semanas, com melhora gradual ao longo dos meses.
Resultados da correção: o que esperar?
A cirurgia para mama constrita proporciona resultados muito positivos, especialmente no aspecto estético e emocional. As pacientes relatam melhora significativa da autoestima, maior segurança e liberdade no dia a dia.
É importante ter expectativas realistas e entender que o resultado pode levar alguns meses para se estabilizar. O mais importante é contar com uma equipe de confiança e qualificada para alcançar o melhor desfecho possível.
A importância de uma avaliação personalizada
Cada caso de mama tuberosa é único, por isso, a avaliação individualizada é essencial para determinar a técnica ideal, o tipo de prótese (se necessária), o grau da deformidade e os cuidados específicos.
Na Clínica SER Cirurgia Plástica, a Dra. Cintia Rios e o Dr. Carlos Camilo têm ampla experiência na realização de cirurgias plásticas, sempre com foco em resultados naturais e respeitando o formato corporal de cada paciente.
Conclusão: tratar a mama tuberosa é possível e transformador
A mama tuberosa pode causar desconforto estético e emocional, mas o mais importante é saber que esse problema tem solução.
Com diagnóstico correto, equipe médica qualificada e tratamento cirúrgico adequado, é possível conquistar um resultado harmonioso, melhorar a autoestima e viver com mais leveza.
Se você convive com essa condição e quer entender melhor as opções de tratamento, procure os especialistas da Clínica SER Cirurgia Plástica. A Dra. Cintia e o Dr. Carlos estão à sua disposição!
O primeiro passo para a transformação começa com informação e acolhimento.
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