Desvendando a queda de cabelo hormonal: causa, tratamentos e soluções
A queda de cabelo hormonal é um problema comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
E isso ocorre quando os hormônios do corpo sofrem alterações, seja por questões genéticas, condições médicas ou outros fatores.
Pensando nisso, neste texto mostramos em detalhes a relação entre os desequilíbrios hormonais e a queda de cabelo.
Aqui examinamos os diferentes hormônios envolvidos nesse processo, os seus efeitos no ciclo capilar e as estratégias para lidar com esse desafio estético e emocional.
Quais hormônios causam queda de cabelo?
Os hormônios que causam queda de cabelo são a tireoide e os andrógenos.
Quando uma pessoa tem desordens da tireoide, como hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônios tireoidianos) ou hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios tireoidianos), a queda de cabelo hormonal pode ocorrer.
Geralmente, no hipotireoidismo, o cabelo tende a ficar mais fino e frágil, enquanto no hipertireoidismo, a queda de cabelo pode ser mais difusa.
Já os andrógenos, como a testosterona e a di-hidrotestosterona (DHT), desempenham um papel significativo na regulação do crescimento do cabelo.
Então, nos casos de condições como a alopecia androgenética (calvície padrão masculina ou feminina), a sensibilidade dos folículos capilares à DHT leva à miniaturização dos fios, resultando na perda gradual de cabelo.
Queda de cabelo hormonal: principais causas
Conheça na sequência as principais causas da queda de cabelo hormonal.
Distúrbios da tireoide
Os distúrbios da tireoide exercem um impacto significativo na saúde do cabelo.
No hipotireoidismo, a produção reduzida dos hormônios T3 e T4 retarda os processos vitais, dificultando o crescimento adequado dos fios e favorecendo a alopecia.
Este quadro é acompanhado por sintomas como apatia, depressão, ganho de peso e pele seca.
Por outro lado, o hipertireoidismo, caracterizado pela superprodução desses hormônios, acelera o metabolismo, resultando em rápida renovação celular no couro cabeludo.
Isso pode causar fragilidade nos fios e exposição precoce da pele, além de sintomas como perda de peso súbita, sudorese e irritabilidade.
Síndrome dos ovários policísticos
A síndrome dos ovários policísticos é um distúrbio endócrino prevalente, afetando entre 5 a 10% das mulheres em idade fértil e também pode ocorrer em meninas.
Esta condição leva a desequilíbrios hormonais, que resultam na formação de cistos nos ovários, causando o aumento do seu tamanho.
Os sintomas característicos envolvem:
irregularidades menstruais;
acne;
aumento de peso;
pele mais oleosa;
queda de cabelo;
crescimento excessivo de pelos no rosto, seios e abdômen.
Hiperplasia adrenal congênita
A hiperplasia adrenal congênita é uma condição genética que afeta o funcionamento das glândulas adrenais, responsáveis pela produção de hormônios vitais como o cortisol e a aldosterona.
Nessa condição, a deficiência enzimática impede a produção adequada desses hormônios essenciais para regular os níveis de glicose, sal, água no corpo e para a resposta ao estresse.
Se não tratada, a forma clássica da doença pode levar à morte, destacando a importância da detecção precoce por meio do teste do pezinho realizado em recém-nascidos.
Os sintomas podem variar desde genitália ambígua em meninas na infância até virilização progressiva, crescimento acelerado, puberdade precoce e baixa estatura na vida adulta.
Além da deficiência de aldosterona e cortisol, a hiperplasia adrenal congênita provoca o aumento na produção de hormônios andrógenos, o que contribui para a manifestação de calvície ao longo do tempo.
Menopausa
Durante a menopausa, a diminuição na produção de estrogênio pelos ovários desencadeia a queda de cabelo.
Esse declínio hormonal reduz os níveis de colágeno, uma proteína essencial para a saúde e elasticidade tanto da pele quanto dos cabelos.
Esse processo, combinado ao envelhecimento natural dos folículos capilares, resulta no afinamento dos cabelos e, posteriormente, na queda de cabelo hormonal.
Estresse
O estresse, uma resposta complexa do corpo, desencadeia a produção de hormônios como a adrenalina e o cortisol, este último conhecido como o hormônio do estresse, originado pela glândula adrenal.
Além do estresse crônico e físico, tumores nas glândulas adrenais e na hipófise também podem elevar os níveis de cortisol no organismo.
Desta forma, momentos de tensão podem resultar em uma queda temporária de cabelo, conhecida como eflúvio telógeno, cerca de três meses após um evento estressante, como uma perda significativa ou a notícia de uma doença grave.
Pós-parto
Durante o período de pós-parto e amamentação, é comum ocorrer queda de cabelo hormonal justamente por conta de mudanças hormonais, principalmente a diminuição dos níveis de estrógeno.
Além disso, o estresse e a fadiga decorrentes da adaptação à chegada do bebê, além do estresse cirúrgico em casos de cesariana, podem agravar esse quadro.
Anticoncepcionais
As pílulas anticoncepcionais que contêm progesterona e estrógeno ou apenas progesterona, inibem a ovulação para prevenir a gravidez e podem causar ou tratar a queda de cabelo, já que reduzem a produção de hormônios masculinos.
Por isso, algumas mulheres podem sofrer com a perda de cabelo devido às flutuações hormonais da pílula.
Como tratar a queda de cabelo hormonal?
Para tratar a queda de cabelo hormonal, é necessário contar com uma avaliação médica, especialmente de um endocrinologista.
Este profissional é especializado no sistema endócrino e pode identificar desequilíbrios hormonais que podem estar contribuindo para a perda de cabelo hormonal.
No entanto, existem outros métodos complementares que podem auxiliar na recuperação dos fios.
Os tratamentos incluem produtos como shampoos e tônicos antiqueda, que proporcionam um ambiente favorável ao crescimento capilar e fortalecimento dos fios.
Além disso, a LEDterapia, aprovada pela ANVISA, estimula o crescimento celular nos folículos capilares, enquanto o Minoxidil, conhecido por favorecer a circulação sanguínea no couro cabeludo, pode ser eficaz, mas requer uso contínuo.
E o transplante capilar? Quando é indicado?
O transplante capilar é indicado para aqueles que sofrem de calvície avançada ou queda de cabelo permanente e desejam restaurar a densidade capilar.
Ou seja, é indicado para pessoas com áreas calvas ou com afinamento capilar persistente que não responderam bem a outros tratamentos, como medicamentos ou terapias tópicas.
Ressaltamos que a avaliação de um especialista é essencial para determinar se o transplante capilar é apropriado para cada caso individualmente.
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A queda de cabelo hormonal pode afetar a autoestima e o bem-estar de muitas pessoas, e compreender suas causas e tratamentos é crucial.
Desde distúrbios da tireoide até as mudanças hormonais associadas à menopausa e ao pós-parto, esses desequilíbrios podem desencadear a perda capilar.
E como você viu, tratar a queda de cabelo hormonal requer uma abordagem personalizada, envolvendo avaliação médica especializada, como a oferecida pela Clínica Ser Cirurgia Plástica.
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